17/08/2009

A morte de um gênio


É meus amigos guitarristas... mais uma perda no meio musical.

Aos 94 anos, morreu nesta semana Mr. Lester William Polsfuss, mais conhecido como Les Paul, codinome que dispensa qualquer tipo de apresentação.

Quem me conhece, sabe que sou strateiro fanático, mas vou me render: a Gibson Les Paul é a melhor guitarra do mundo (depois da Strato, é claro...).

Como músico, era um cara bastante experimentalista. Gostava de gravar algumas músicas e depois na gravação alterar o bpm para ficar mais rápido, o que mudava a tonalidade. Hoje, você pode me dizer que isso não é nada, uma vez que consegue-se facilmente alterar a bpm de uma música sem mexer na tonalidade. Foi também o criador da gravação multi-canal. Inicialmente gravava uma parte e depois gravava outra parte em cima da parte gravada e assim sucessivamente. E tem gente que acha que ele só criou a guitarra Les Paul.

Começou sua carreira musical aos 8 anos tocando gaita e aos 13 já tocava guitarra profissionalmente.

No início da década, Mr. Leo Fender lançou a Telecaster que foi sucesso imediato de vendas. Les Paul não ficou pra trás e lançou o seu modelo que teve logo de cara o apoio e investimento da Gibson. É impossível pensar no mundo guitarrístico sem a existência da Les Paul. Alguns músicos inclusive até têm a sua imagem ligada diretamente a essa guitarra. Duvida? Pense em guitarristas como Slash e Jimmy Page. Da mesma forma que vemos Hendrix e lembramos da Strato, de cara você se lembra da Les Paul quando fala desses caras.

Além desses, outros usuários de outras boas marcas também não dispensam uma Les Paul. E aí a lista é infinita. Aí dá pra pensar em Troy Thompson, Joe Perry, Luiz Carlini, Hendrix (sim... ele já tocou Les Paul... embora sempre preferisse a Strato), Alex Lifeson, Zakk Wilde... a lista não para.

Que Deus continue iluminando outras mentes nesse nosso planeta. Precisamos continuar inovando e abrindo caminhos em nosso meio musical. Com certeza, o nosso "tiozinho" deixou saudades.

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