25/08/2011

Beyoncé Knowles: mudanças à vista?


Hail, people!!! Hoje vou comentar sobre o novo álbum da Beyoncé: 4.

Dois fatos inegáveis sobre a cantora:

1 - A mina canta pra caramba.

2 - Como consegue gravar tanto disco chato, um atrás do outro!!!

Talvez pelo segundo fato, eu tenha me surpreendido dessa vez com o novo álbum. Demorei a ouvir, até quando vi alguns críticos que detratavam o seu trabalho elogiando o novo álbum (não é mesmo, Régis Tadeu?). Intrigado com isso, resolvi ouvir. E foi quando fiquei surpreso. Não precisa acompanhar muito o trabalho dela pra saber que seu show preza única e exclusivamente a parte visual, com muitas luzes, muitas dançarinas e a Beyoncé mostrando mais o corpo do que a voz. Em suma: não é um trabalho pra se ouvir, e sim pra se ver. Na verdade, essa parte não mudou - é só olhar no encarte do CD e ver alguns vídeos no Youtube de sua nova turnê. E como sou músico e me guio pelos ouvidos, nunca me interessou o trabalho da ex-integrante do Destiny's Child.

Porém, quando se ouve seu último álbum, vemos algo bem trabalhado musicalmente, carecendo ainda de algumas correções, mas muito diferente do que ela vem fazendo até então. O álbum abre com "1+1", surpreendentemente com uma introdução de guitarra (limpa, mas guitarra), o que mostra um novo direcionamento em seu trabalho. A segunda faixa "I care" inicialmente dá a impressão de ser chata, mas quando entra o refrão com bastantes divisões vocais a coisa começa a ficar mais legal. A música não engata o tanto que eu gostaria, mas ainda assim é legal de ouvir.

O mais legal nesse disco é que ela deixou de lado seus exageros vocais. Acredito ser esse o maior pecado de quem canta muito. É muito chato ficar ouvindo gritinhos, falsetes e afins a todo momento. Dessa vez ela soube dosar isso e por incrível que pareça ficou mais perceptível como ela canta bem. Fica a dica para as covers gospel mal resolvidas de Mariah Carey...
A música que mais gostei chama-se "I was here", uma bela balada 6x8, que além de ser uma música linda tem uma bela letra. Vale a audição (clique aqui para ouvir)

"End of Time" tem um contrabaixo com uma levada atonal bem bacana, pena que a introdução um tanto quanto repetitiva é desnecessária. Aliás, está aí um grande problema que sempre envolveu os trabalhos da Beyoncé: a repetição excessiva. Mesmo mostrando mudanças em seu novo trabalho, algumas músicas repetem trechos à exaustão, fazendo de sua audição algo ainda cansativo.


Que fique registrado aqui que ainda não estou me dobrando ao trabalho da cantora, até porque somente nos próximos trabalhos saberemos se realmente está havendo uma mudança ou se a coisa vai voltar a degringolar de vez.


Torço pra que ela siga a primeira opção. A música agradece.





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