05/02/2014
Pato no São Paulo??? Xi...
12/08/2012
De repente, um som que me traz saudades...
Ontem, ao chegar do trabalho, me deu aquela vontade louca de ouvir ABBA. Coloquei o DVD pra rolar e fiquei curtindo até as 3 da manhã. Hoje, ao acordar, coloquei "I Have a Dream" no repeat e ouvi umas 10 vezes. Achei interessante como uma música de um grupo que não fazia música cristã me dava uma sensação de paz tão boa que eu simplesmente não conseguia e nem queria parar de ouvir.
Logo, veio o comentário da minha querida tia; dizendo que quando ela se casou 4 anos antes de eu nascer, essa música havia tocado em seu casamento e minha mãe gostava tanto que pediu bis. Minha tia comentou que não teve como evitar as lágrimas ao relembrar esse momento. Confesso que também não tive como não chorar. Não de tristeza, mas uma emoção boa e reconfortante que tomou conta do meu coração. Mas também de uma saudade forte, porém esperançosa de um dia vê-la na eternidade, onde a Morte não terá mais poder e o medo não mais existir.
De repente, um som que me traz saudades...
18/01/2012
Aposenta, Robertão!
Hail, friends.
31/12/2011
Feliz 2012!!!
Olá amigos...
04/12/2011
Reality Show musical? Fuja!!!
Olá, friends.
05/11/2011
Meu passado é... presente!!!
16/10/2011
Deus me livre da cabana!!!
11/10/2011
Tocar
"Um samba eu vou lhe dizer
é sempre bom de fazer
e faz a gente querer cantar
o canto quando ele vem
garanto que é bom também
porque não deixa ninguém chorar
tocar é sentir a presença de Deus pelo som
tocar é ouvir a batida de um só coração
nenhum poeta vai definir
quando se toca é melhor calar
não dá pra dizer o prazer que há
só quem sabe é quem sabe tocar"
05/10/2011
Saudades
Esse texto do Vinicius de Moraes foi publicado no blog do meu tio Ezupério (clique aqui e leia).
Tocou profundamente meu coração e reproduzo aqui.
Após tê-lo lido, vou refazer contato com todos os meus amigos que não vejo a tempos.
"Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos...
Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo vivido... Sempre pensei que as amizades continuassem pra sempre...
Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nos emails trocados...
Podemos nos telefonar... conversar algumas bobagens. Aí os dias vão passar... meses... anos... até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo.
Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas? Diremos que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto!!! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos da minha vida!
A saudade vai apertar dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrimas nos abraçaremos...
Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado. E nos perderemos no tempo...
Por isso, fica aqui um pedido desse humilde amigo:não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades...
Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores... mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!!!"
Espero que esse texto tenha te tocado como tocou em mim.
Um abraço.
30/08/2011
São Paulo: um caso de amor e ódio.
Difícil pra mim falar da cidade em que nasci. Recém chegado das férias em Minas Gerais, acabo vendo a todo o momento os defeitos da cidade e sentindo falta da "terrinha". O trânsito por aqui é algo inexplicável, só consegue saber como é quem realmente mora por aqui; a poluição que me deixou com uma bronquite desde que cheguei de Minas e insiste em não passar; o barulho intenso que tanto me perturba e incomoda até nos finais de semana; a estafa do dia-a-dia (essa cidade respira stress); o medo que toma conta de mim todo dia quando chego tarde do trabalho... ah, o trabalho, que me faz todos os dias andar nos ônibus lotados de nossa Grande São Paulo...
Mas depois de pensar nisso tudo, fico dividido. Começo a pensar como é gostoso andar à noite na Av. Paulista, simplesmente por andar e curtir a avenida à noite. Ou nas salas de cinema daqui, que modéstia à parte, são as melhores do país. Ou nas pizzarias daqui, que são as melhores (aliás, sou viciado em cinema e pizza...). Para mim, viciado em livros, tem bibliotecas e livrarias aos montes (as bibliotecas da USP são as melhores). Sem falar no cenário cultural. Tem de tudo pra todos os gostos: música, dança, teatro, cinema, exposições e por aí vai. Quase todo show internacional tem passagem obrigatória por aqui. O berço do rock e túmulo do samba, como dito por Rita Lee em uma frase infeliz, abriga o rock e o samba - tanto o bom quanto o lixo dos dois gêneros.
Mudo a trilha sonora e começo a ouvir "Sampa" de João Gilberto, onde ele cita o cruzamento das avenidas Ipiranga e São João. Me lembro com uma paixão nostálgica dos meus primeiros anos de músico, quando eu passeava próximo às citadas avenidas, no bairro Santa Ifigênia, a olhar as vitrines das lojas de instrumentos que na época infestavam na região (anos depois a maioria se mudou para a rua Teodoro Sampaio, em Pinheiros, onde se mantém até hoje). Para um aspirante a músico era o local ideal para ir aos sábados e atualizar-me das novidades da música - além de conhecer outros músicos.
Troco de música e lembro-me novamente do lado triste da cidade. O grande guitarrista Faiska Borges tocando "Tietê River Blues" me mostra que poderíamos ter um dos cenários mais belos da cidade: o rio que corta toda a grande São Paulo. Me lembro também de como seria bela a paisagem com o Rio Pinheiros margeando a linha do trem que corta a zona sul, mas infelizmente o que se vê é um esgoto gigantesco a céu aberto, fruto da ganância das indústrias que por ali se instalaram e lançaram seus dejetos.
Paixão e rancor se misturam dentro de mim quando falo de São Paulo, onde nasci, cresci, trabalhei e de onde pretendo correr pra bem longe um dia (Montes Claros... quem sabe).
Mas chega de divagação. Por enquanto, fico por aqui.
Grande abraço.
25/08/2011
Beyoncé Knowles: mudanças à vista?
Hail, people!!! Hoje vou comentar sobre o novo álbum da Beyoncé: 4.
Dois fatos inegáveis sobre a cantora:
1 - A mina canta pra caramba.
2 - Como consegue gravar tanto disco chato, um atrás do outro!!!
Talvez pelo segundo fato, eu tenha me surpreendido dessa vez com o novo álbum. Demorei a ouvir, até quando vi alguns críticos que detratavam o seu trabalho elogiando o novo álbum (não é mesmo, Régis Tadeu?). Intrigado com isso, resolvi ouvir. E foi quando fiquei surpreso. Não precisa acompanhar muito o trabalho dela pra saber que seu show preza única e exclusivamente a parte visual, com muitas luzes, muitas dançarinas e a Beyoncé mostrando mais o corpo do que a voz. Em suma: não é um trabalho pra se ouvir, e sim pra se ver. Na verdade, essa parte não mudou - é só olhar no encarte do CD e ver alguns vídeos no Youtube de sua nova turnê. E como sou músico e me guio pelos ouvidos, nunca me interessou o trabalho da ex-integrante do Destiny's Child.
Porém, quando se ouve seu último álbum, vemos algo bem trabalhado musicalmente, carecendo ainda de algumas correções, mas muito diferente do que ela vem fazendo até então. O álbum abre com "1+1", surpreendentemente com uma introdução de guitarra (limpa, mas guitarra), o que mostra um novo direcionamento em seu trabalho. A segunda faixa "I care" inicialmente dá a impressão de ser chata, mas quando entra o refrão com bastantes divisões vocais a coisa começa a ficar mais legal. A música não engata o tanto que eu gostaria, mas ainda assim é legal de ouvir.
O mais legal nesse disco é que ela deixou de lado seus exageros vocais. Acredito ser esse o maior pecado de quem canta muito. É muito chato ficar ouvindo gritinhos, falsetes e afins a todo momento. Dessa vez ela soube dosar isso e por incrível que pareça ficou mais perceptível como ela canta bem. Fica a dica para as covers gospel mal resolvidas de Mariah Carey... A música que mais gostei chama-se "I was here", uma bela balada 6x8, que além de ser uma música linda tem uma bela letra. Vale a audição (clique aqui para ouvir)
"End of Time" tem um contrabaixo com uma levada atonal bem bacana, pena que a introdução um tanto quanto repetitiva é desnecessária. Aliás, está aí um grande problema que sempre envolveu os trabalhos da Beyoncé: a repetição excessiva. Mesmo mostrando mudanças em seu novo trabalho, algumas músicas repetem trechos à exaustão, fazendo de sua audição algo ainda cansativo.
Que fique registrado aqui que ainda não estou me dobrando ao trabalho da cantora, até porque somente nos próximos trabalhos saberemos se realmente está havendo uma mudança ou se a coisa vai voltar a degringolar de vez.
Torço pra que ela siga a primeira opção. A música agradece.
23/08/2011
Amor verdadeiro, puro, incondicional... o resto é conversa.
Bel:
Por hoje vou mudar o assunto desse blog. Hoje quero falar pra você. E tentar de alguma forma tocar o teu coração.
Cheguei, como sempre, tarde do trabalho. Fui no teu quarto e você estava dormindo. Aliás, está dormindo até agora.
Relembro a primeira vez que te vi, a 20 anos atrás, saindo da maternidade nos braços da nossa mãe que ainda estava entre os viventes. E naquele dia nascia dentro de mim uma sensação de amor produndo que dura até hoje.
Você que me deu e dá tanto trabalho, mas que sempre me deu também os momentos de maior alegria que já pude ter. Você que tinha apenas 8 meses quando a mamãe partiu pra morar com Deus e que nos via chorar e vinha sorrindo me pedindo colo. Você que um dia, com apenas 5 anos de idade, quando estávamos eu, o Rick e o pai doentes ficou cuidando da gente como se fosse gente grande.
Você que brigou tanto comigo mas que esteve ao meu lado nos momentos mais complicados da minha vida e que me deu apoio quando todos resolveram virar as costas pra mim.
Você hoje tem seus 20 anos... um dia terá seus 50, 60 e por aí vai... mas nunca vai deixar de ser a minha irmãzinha que vi nascer, sonhei e vi crescer e que Deus me dê a graça de não vê-la morrer.
Você é o presente mais lindo que Deus me deu nessa terra. Teria muito mais pra falar, mas apenas quero resumir em duas palavras o que sinto: TE AMO.
De coração.
Oscar.
14/08/2011
Quer pagar quanto?
Hail, friends. Fui convidado recentemente por uma amiga minha e grande cantora para tocar em um evento no interior de São Paulo para dar abertura a um evento onde cantaria uma famosa cantora gospel. Minha amiga foi questionada sobre o que seria necessário para irmos até o evento. Ela pediu apenas o transporte dela e dos músicos e se a organização poderia fornecer os equipamentos de som para a banda, já que transportar tudo numa van por 500 km é uma tarefa um pouco árdua.
Fui informado que a famosa cantora que está sendo considerada a atração do evento cobrou R$9.000,00 - sem contar custos de transporte, alimentação e hospedagem - para cantar no evento utilizando playback. A organização queria levar outra cantora mais popular, porém não pôde arcar com os R$25.000,00 cobrados por essa "adoradora". Fiquei muito indignado com isso, mas uma semana depois conversei com um amigo de outra igreja me dizendo que outra cantora gospel - uma das mais populares do Brasil - cobrou R$50.000,00 para cantar em um congresso em sua igreja.
Não sou contra cristão viver de música, porém precisamos saber muito bem saber separar o que é o trabalho secular e o que é o louvor a Deus (esse infelizmente está deixando de existir - mas sobre isso vou falar em outro blog que estou preparando). Existem muitas alternativas para viver como músico: dar aulas, produção musical, casamentos, entre outros. Mas cobrar fortunas para "adorar a Deus" não passa de atitude mercenária, capitalista e estelionatária.
Por esse motivo que apoio pessoas como os integrantes do Roupa Nova, que são cristãos, frequentam uma igreja e não vendem um trabalho falso maquiado sob uma embalagem falsa de unção e santidade. Triste é ver todo o povo sendo enganado, pagando para ir a esses eventos e entrando nessa onda de catarse emocional coletiva enquanto estão sendo roubados não apenas financeiramente mas também em sua sinceridade e pureza de coração. Sempre aprendi que o dom de Deus é gratuito e que devemos dar de graça o que recebemos de graça. E digo graça não somente no sentido financeiro, mas no seu sentido real que significa "favor não merecido". Todos esses ladrões mercenários receberam de Deus o talento de cantar e sem merecimento.
É muito pedir que devolvam isso a Deus e à igreja de Cristo sem nada cobrar por isso?
Sempre que me deparo com isso, paro e faço a velha oração católica: "Senhor, tende piedade de nós".
13/07/2011
13 de julho - Dia Mundial do Rock
Hail, people!!!
14/05/2011
Ministra na berlinda
Recentemente falei sobre a verba milionária cedida pelo Ministério da Cultura à Maria Betânia para que a mesma abrisse um blog.
Acabo de ler outra matéria no Estadão sobre a possibilidade de saída da ministra Ana de Hollanda do ministério. Os motivo apontado é o isolamento e esgotamento político da referida ministra. Alguns políticos dizem estar incomodados com a "paralisia cultural" desde que a sra. Ana de Hollanda assumiu a pasta.
Além disso há suspeitas de ligação da ministra com o Ecad, que é o órgão responsável por recolher as taxas referentes a direitos autorais. É comentado que a mesma impede qualquer fiscalização do órgão.
Sinceramente não acredito que senadores, deputados e ministros queiram a sua saída para que o ministério tenha uma atuação séria no campo cultural, até porque não dá mais para acreditar em seriedade quando se fala em política governamental em nosso país. Mas depois de liber verba milionária para a construção de um blog a nossa ministra passou qualquer limite aceitável até para uma pessoa mais leiga. Está mais do que na hora da nossa ministra sair do ministério e continuar sua carreira musical (que nunca foi brilhante...).
Friends, fico por aqui.
Grande abraço.
28/04/2011
Assalto à mão armada
Semana passada li uma notícia que muito me indignou: O Ministério da Cultura liberou uma verba no valor de R$1.300.000,00 à cantora Maria Betânia para a mesma inverstir em um blog voltado à música e à poesia. Vou explicar melhor: no blog, serão postados 365 vídeos da cantora recitando poemas. Isso mesmo, vou escrever por extenso: um milhão e trezentos mil reais!!!
Quero questionar aqui três fatos:
1 - A necessidade.
Com zero de recurso em dinheiro, hoje monta-se um blog em menos de 10 minutos. Ok, pode ser que a nossa querida cantora queira contar com ajuda de profissionais da web para montar seu blog, mas a soma pedida ao Governo Federal é absurda. E tenho a certeza que a Betânia não tem necessidade de pedir ajuda financeira para pagar pela criação de um blog.
2 - A importância.
Não vi ainda o blog (se é que ele já foi inaugurado), acho um projeto pouco ou nada importante se comparado ao valor disponibilizado. Com esse valor pode-se investir em projetos culturais muito mais relevantes. Acredito não só na importância de um projeto para a cultura mas também para a mudança de vida da sociedade. Um bom exemplo é o do artista plástico Vik Muniz. Assista ao filme "Lixo Extraordinário" e veja como ele conseguiu transformar a vida de uma sociedade usando sua arte e sem contar com recurso do governo para tal.
3 - A intenção.
Com o argumento dado pela cantora, não consigo acreditar que a mesma tenha pedido recurso ao Ministério da Cultura na boa intenção de investir na cultura e conhecimento do povo brasileiro. Vale lembrar que a ministra da cultura é irmã do Chico Buarque, amigo do Caetano Veloso, irmão da Maria Betânia. Será que vamos simplesmente ignorar esses fatos e fingir que o argumento utilizado é verdadeiro?
Me dói saber que somos burros a carregar a carga pesada de impostos e taxas cobrados pelo governo para pagar a conta de pessoas que infelizmente vemos não ter nenhum compromisso com o progresso do nosso país. Pessoas que, como diria o Zé Bruno (líder da banda Resgate), diziam ser amordaçados pela censura e agora desfilam por aí estabelecendo a própria ditadura.
Pior ainda é lembrar que na gestão do Gilberto Gil, o mesmo Ministério da Cultura liberou verba para a Tati Quebra Barraco participar de uma manifestação feminista fora do país.
Enquanto isso, vejo a lei da senadora Roseana Sarney engavetada (clique aqui e saiba mais). Por que se investe R$1.300.000,00 em um blog e engaveta-se um projeto de lei sério?
Sob um sentimento de grande indignação, fico por aqui.
Grande abraço.
06/04/2011
Menos Cauby, menos...
16/03/2011
Talentos? Tá lento...
Sempre me causa indignação assistir shows de calouros ou reality shows musicais na TV (à exceção do Astros, porque me faz rir muito...). É incrível a (in)capacidade da mídia em criar artistas descartáveis que caem em desuso um ano após estourarem nas paradas. Ou será que alguém se lembra de Vanessa Jackson, Robinson Monteiro ou Leandro Lopes? E a Susan Boyle, alguém fala dela ainda?
Sábado passado, estive assistindo o "Jovens Talentos" do Raul Gil - diga-se de passagem que foi por falta de opção (estava acompanhando uma pessoa na recepção de um hospital). Nada contra o Raul Gil e sim contra o seu corpo de jurados, em especial o Caio Mesquita.
Todo calouro que se apresentava ele sempre tecia o mesmo comentário: "você tem talento mas a música que você canta não é comercial". Eu nem deveria estar indignado, visto que o comentário vem justamente de um saxofonista medíocre que tenho a certeza que nunca irá conseguir tocar uma frase completa do Charlie Parker ou do Ornette Coleman e que só fez música pra ganhar dinheiro; e mesmo assim ninguém nem fala mais desse cara que deve ter passado a vida inteira ouvindo Kenny G, Richard Clayderman e Lee Ritenour.
É de entristecer ainda ver o poder da internet hoje e ao mesmo tempo pessoas talentosas se submetendo a julgamento de idiotas como o Sr. Caio Mesquita. Bem... deixa pra lá, eu nem deveria me importar mesmo...
Grande abraço.
07/02/2011
Mudei de signo... e agora???
Hail, people!!!
Sempre acreditei piamente na Bíblia Sagrada. Embora eu sempre desça o verbo contra a prática das igrejas evangélicas (apesar de frequentar uma..), sempre acreditei muito na Bílbia como regra de fé e palavra de Deus. Daí o fato de eu nunca ter ligado para horóscopo e outras adivinhações afins.
Em minha casa minhas irmãs lêem muito esse tipo de literatura fútil (pelo menos pra mim) e por isso até consigo entender alguma coisa. Engraçado é ler coisas do tipo "você tem tendência a prosperar por isso invista mais tempo em seu trabalho" ou "não vale a pena dar ouvidos a quem não quer ver a tua felicidade". É óbvio!!! Previsão assim, eu faço melhores...
Já me disseram que as pessoas do meu signo choram muito e são mais emotivas, embora reservadas. Confesso que essa é a minha personalidade mas nunca associei ao signo que tentam impor a mim, pois sempre considerei a astrologia como uma grande mentira.
O que ouvi hoje, acaba de provar a grande mentira. Disseram que meu signo mudou porque foi descoberto mais um signo no zodíaco. Então, tudo o que me disseram sobre minha personalidade será mudado em questão de minutos. Quem eu sou a partir de agora?
Quer saber de uma? Dá um tempo, né... deixe-me trabalhar que eu ganho mais (pois a minha verdadeira personalidade é de um cara muito batalhador).
Até o próximo post.
14/10/2010
O tempo passa...
Hail, people!!!
As vezes acho engraçado como nossa cabeça muda com o passar dos tempos. E às vezes esse tempo nem leva anos, nossa mente pode mudar em poucos dias.
A uns 6 meses atras baixei um "Besf of" do Avalon pra ouvir. Lembro-me que achei horrível, pois se parecia muito com as Spice Gilrs. Um dia desses no final da noite, procurando algo diferente pra ouvir, achei o tal álbum no meu pendrive e resolvi ouvir novamente. E fiquei mais de duas horas ouvindo e colocando no repeat...
Muito do que ouço hoje são coisas que eu abominava a 15 anos no auge da minha cabeça de adolescente metaleiro e radical. Acredito que na medida em que o tempo passa, passamos a adquirir novas experiências, algumas boas e outras frustrantes e isso vai amadurecendo a nossa maneira de pensar, viver e enxergar o mundo. Penso que com isso, vamos montando as trilhas sonoras da nossa vida e com essas experiências vamos acrescentando novas palavras ao nosso vocabulário musical.
Acho interessante como em determinados momentos precisamos ouvir uma música e em outros momentos aquela mesma música não surte o mesmo efeito. Engraçado como uma música que ouvimos em um momento bom se torna agressiva aos nossos ouvidos depois que esse momento se vai. É como se essa música nos jogasse na cara que somos perdedores. Interessante também como nesse momento simplesmente podemos ouvir outra música que pode soar como uma promessa de esperança aos nossos ouvidos.
De todas a gracas que Deus me concedeu, com certeza a de ser músico está entre as melhores. Gostaria de escrever um pouco mais, porém estou sonolento. Vou escolher um som bem tranquilo pra dormir. Hoje quero ouvir algo que me faça dormir em paz e me lembrar que a melhor sensação que um ser humano pode ter é a certeza de que vale a pena viver.
Bons sons e bons sonhos para todos.
21/09/2010
Senhores candidatos: meu ouvido não é penico!!!
Hail, people!!! E lá vamos nós para mais um ano eleitoral. Hora de exercer a nossa cidadania e escolher os nossos representantes. Será?
O que dizer dos candidatos que querem forçar o seu número em nossa memória utilizando seus carros de som com suas músicas chatas, repetitivas e ridículas? Considero ótima a opinião de Leandro Vieira, colaborador do site Administradores: "O candidato que usa carro de som não pode ser bem intencionado. Ele já parte do princípio que o nosso ouvido é penico".
Para mim, morador da Grande São Paulo, região naturalmente barulhenta, é torturante ver adicionado a esse caos barulhento o som (ou melhor, ruído...) das músicas (músicas?) dos nossos "queridos" candidatos.
Enquanto isso, vemos projetos de lei relacionados à música já aprovados e ainda não colocados em prática. Um exemplo é o projeto da senadora Roseana Sarney que coloca como matéria obrigatória a matéria "Música" para os estudantes do ensino fundamental. Por que será que não foi colocado isso em prática? Será que é simplesmente porque quando o povo for educado musicalmente simplesmente passará a ignorar tais apelos "musicais"?
Fui procurado em uma ocasião por um candidato para gravar seu jingle eleitoral. Já veio com a letra e a música pronta (na verdade, uma versão de um sucesso sertanejo). Perguntei-o o porquê daquela música. O mesmo me respondeu que em uma ocasião votou em um candidato porque na boca-de-urna estava tocando uma música que fez com que o número ficasse gravado em sua mente, e na hora de votar não estava com sua cola eleitoral e esqueceu-se do número do seu candidato. E completou dizendo: "sei que jingle eleitoral é muito chato, mas quero provocar esse efeito nas pessoas". Nem preciso dizer que não fiz o trabalho para ele.
Estou em processo de elaboração de um projeto de lei de iniciativa popular em minha cidade: proibir o uso de carros de som com finalidades eleitorais. Só assim vou conseguir me garantir um pouco de paz nas próximas eleições. Será um verdadeiro ganha-ganha: a política ganha em qualidade, a população em tranquilidade e a música em todos os aspectos.
Deixo aqui uma frase do grande Shakeaspeare: "Dê a todas pessoas seus ouvidos, mas a poucas a sua voz."
Até o próximo post.
27/03/2010
Um momento de dúvida
Hail, people. Como faço de vez em quando, dessa vez vou fugir do assunto música. Acordei hoje com a notícia de que o casal Nardoni foi condenado pelo assassinato da Isabela. 31 anos pra ele e 26 pra ela. O caso foi a juri popular que decidiu serem eles os culpados. Existiram muitas evidências de que o casal foi o responsável pelo crime, como também constestações bem argumentadas contra as evidências mostradas.
O que mais complicou o caso é que não houve confissão por parte do casal. Acredito serem realmente eles os culpados e que a justiça foi feita. Porém, fico aqui pensando: estou baseado no que acredito e no que não tenho provas concretas. E se afinal forem eles inocentes? Será que o tempo fará justiça?
Além da falta de confissão, outro agravante foi a grande exposição da mídia e os ânimos exaltados da população, o que fez com que a situação fosse conduzida de forma muito emocional. Emocional a ponto de levar o advogado de defesa a chorar durante o debate, além do bate-boca totalmente pessoal entre ele e o promotor (o que levou o juiz a repreender os dois).
Continuo achando-os culpados, porém de repente fui tomado pela dúvida: estou certo ou errado? E se eu estiver errado? De qualquer forma, deixo para Deus decidir.
Boa semana pra todos.
26/12/2009
Adeus ano velho... e que venha 2010!!!
Foi um ano bastante difícil e confesso que até me desmotivei de blogar. Um pouco disso é devido à minha desilusão com a música. Outro fator é que me rendi ao Twitter. O que mais me atraiu no Twitter foi a objetividade e a facilidade com que a informação se espalha. Se quiser me seguir por lá, clique aqui
Fazendo um balanço das minhas motivações e desmotivações, não posso dizer que foi o meu melhor ano como músico. Fiquei o tempo todo fora da ativa e confesso que sinto muita saudade. Saudades do louvor na Renascer Carapicuíba, galera boa, grandes músicos e cantores: Willian, Luiz Fernando, Lizandra, Joab, Jefferson, Cairo, Alvaro, Tati, Aninha, PH - só músico de qualidade. Registro aqui também a minha saudade do Roque - grande levita dessa época e que hoje não mais se encontra entre nós e sim ao lado do nosso Criador. Sem contar os meus vários projetos com o meu amigo Bradok Jr (grande tecladista, cantor e metaleiro...).
Saudades também dos meus ex-alunos de música. Alguns deles hoje se dando bem no meio musical, como o Leandro que está levantando um grupo de louvor lindo na Igreja da Graça, Outros que ensinei e se tornaram músicos melhores do que eu (Bidita é um grande exemplo - infelizmente hoje se encontra preso, mas isso vai passar e vamos voltar a tocar juntos). Poderia listar muitos que não vejo a tempos: Luizinho, Juliana, Diogo, Allan, Osmani, Natalia, Alexandre, Zico... a lista é imensa.
Nunca vou me esquecer dos tempos de CMF - grande família unida pelo metal cristão: eu, Ivair, Ricardo, Everson e Lucia. Muitas noites mal dormidas, coca-cola sem gás, sanduíche sem gosto, strees, piadas sem graça pra no final sempre organizar os melhores shows que a cidade de Carapicuíba já viu. Sem esquecer as bandas que sempre se fizeram presentes: Holiness Code, NZR, Destra, Templo de Fogo (abraço, Moisés), Death Poems (grande Evandro!!!), Azbuk e muitas outras. Muita gente precisa saber que se Sepultura e Angra vieram tocar em Carapicuíba é porque tinha a família CMF aquecendo o cenário da cidade por anos.
Tem também vários músicos gente boa que conheci no decorrer dos anos: Fernandão, Fernandinho, Clayton (que anos depois, sem nos vermos, por coincidências da vida virou meu cunhado...), Willian (Buda), Hilvio, Tom, Willamis, Marcos AD, Douglas Leandro, Ebert, Claudinei, Dilson, Geraldo (meu professor e mentor), maestro Domício (meu primeiro professor de música), maestro João Queiroz (deveria ter dado mais ouvidos a ele), Werlen, Boniek... a lista é imensa, daria pra montar umas três orquestras.
Pensei seriamente nesse ano de 2009 em largar a música. Mas não vai rolar. Isso é um chamado. Espero produzir muito em 2010. Por ora, posso dizer que estou em processo de composição e que etrarei em estúdio pra grava a primeira música e pôr na net pra vocês. Já tenho a ajuda confirmada do Bradok Jr (sempre ele me dando força nos meus trabalhos), do Fernandão e do Hílvio. Vai ser um Prog Metal de primeira.
Além disso, estou totalmente envolvido no "Playing For Change Brasil". Se você ainda não conhece o Playing For Change original, clique aqui e dê uma lida no meu post sobre esse projeto. Te convido também para a comunidade no Orkut do PFG Brasil, onde juntamente com o Lucas e o Tom, estou batalhando pra pôr o projeto pra rolar. Clique aqui para participar da comunidade.
Talvez eu também faça alguns jingles políticos esse ano, mas ainda estou em briga com o meu lado ideológico - ainda tenho esperança de um país melhor e não seria legal entrar numa dessas por grana e acabar ajudando quem não merece.
No geral, apesar dos percalços que enfrentei com gente tentando minar os meus sonhos, posso dizer que ser músico é muito gratificante. Não me arrependo nem um pouco. E quero desejar aqui pra vocês que me seguem um 2010 cheio de paz, saúde, felicidade, prosperidade e muita música. Prometo blogar muito mais em 2010.
Um grande abraço.
03/10/2009
Expomusic 2009
Vou me ater hoje a algumas marcas e eventos que me chamaram a atenção na feira.
Shelter - É uma marca que está em constante crescimento. Tive meu primeiro contato com uma guitarra Shelter a 8 anos, quando um aluno meu comprou um modelo Srato dessa marca. Já na época achei interessante uma marca com preço acessível e boa qualidade. Além da boa qualidade, agora eles estão investindo na variedade de modelos. Vi uma Flying V muito bonita, SG, Strato (não fiquei muito tempo no stand e não vi se eles tem alguma Telecaster...). A marca é representada no Brasil pela Habro Music, o que já comprova a sua qualidade.
Studiologic - A marca ainda não é forte no Brasil, mas considero um dos melhores teclados e controladores que já vi. Talvez ainda não esteja forte devido ao preço alto. Agora, vou contar um segredo: quando montar meu estúdio, meu sonho é equipá-lo com um Studiologic. Tinha muita gente no stand e não consegui tocar, então tive de me contentar em apreciar o seu som maravilhoso. Acho que nenhum músico continua sendo o mesmo depois de tocar um teclado desses.
Tagima - A mais conhecida marca nacional de guitarras e baixos. Continua sendo uma das melhores, mas não vi nada de inovador por parte da marca nesse ano (o que não denigre a sua imagem, é claro). Continua sendo o seu carro-chefe a Tagima Zero. Foi bom ver de perto os modelos Signature Kiko Loureiro e Juninho Afram, dois guitarristas e duas guitarras que sempre geram curiosidade do público.
Golden - Além de ter seus próprios instrumentos, a Golden é importadora oficial da Eagle, que agora lança no mercado os violões Hofma. Tenho um certo "bode" da Golden. A 20 anos atrás, era a única marca nacional que tínhamos e praticamente endeusávamos quem tinha uma Golden. E olha que as guitarras nem eram tudo aquilo. Com o crescimento do mercado nacional, a marca teve de se profissionalizar para enfrentar a concorrência. Talvez por causa de tudo isso, o stand da Golden não tenha me atraído tanto...
DW - Olha... não sou baterista. Mas sou apaixonado pela DW. É um dos meus sonhos de consumo (e bota sonho nisso, uma vez que alguns kits da chegam aos R$23.000,00 - estou falando de uma bateria usada que vi no Mercado Livre). Ter uma Drum Workshop é mais ou menos como ter uma Ferrari. Pode parecer uma paixão idiota, mas pergunte a qualquer baterista que você conheça...
Music Hall - O Music Hall é um projeto da feira onde durante os 5 dias se apresentam vários artistas. Vale aqui desde artistas desconhecidos até músicos renomados. Confesso que em todas as edições não frequento muito o Music Hall, mas neste ano assisti o Neural Code, que é um projeto solo do Kiko Loureiro e vi também o Bittencourt Project. A banda solo do Rafael Bittencourt é muito legal de ouvir. Não vou falar muito aqui, mas vale uma conferida no Youtube. Vi também uma banda Pop chamada Dejavu (nada a ver com o chatíssimo grupo de forró) que faz cover de artistas do cenário nacional. O mais legal foi o cover de "Até Quando Esperar" do Plebe Rude. Ponto negativo para uma música dos anos 70 que não conheço. O problema não foi a música, e sim a forma como o vocalista apresentou: "vou fazer um cover que dispensa apresentações e que fez muito sucesso nos anos 70". 1 - O vocalista aparentava ter uns 25 anos (sem comentários). 2 - A maior parte do público não conhecia o raio da música e ele nem fez questão de dizer quem era o cara. 3 - A música era chata demais, o que nem gerou a minha curiosidade de saber de quem era.
Guitar Player
O stand da nossa primeira revista de guitarra no Brasil. Aproveitei pra compra a GP nº 2, que foi a primeira que adquiri na vida. Tinha o Joe Satriani na capa e algumas páginas em preto e branco. A nº 1, com o Steve Vai na capa estava esgotada, mas deu pra pegar a 2. Comprei por apenas R$3,00. Stand sempre lotado.
OMB - Ao entrar na feira, levei um susto instantâneo. Um stand da OMB (Ordem dos Músicos do Brasil). A primeira sensação foi de raiva. Pensei: o que essa instituição corrupta está querendo fazer aqui? Depois da raiva, resolvi entrar como quem não quer nada e vi um adesivo "Eu acredito na Nova Ordem". Fui informado dentro da feira que o presidente Wilson Sândoli finalmente foi deposto e que a OMB contava agora com uma nova diretoria. Detalhe: esse cidadão corrupto citado ficou na presidência por infindáveis 42 anos, somente roubando dinheiro dos músicos. Conversei com a 1ª secretária Maria Cristina Barbato, que me recebeu muito bem e me convidou para conferir as mudanças pessoalmente na sede da OMB em São Paulo. Realmente, é difícil acreditar que uma instituição corrupta por 42 anos tenha tido uma mudança radical, mas aceitei o convite e vou conferir pessoalmente. Mas vi algumas coisas que não tinha visto antes: cursos de formação para os músicos, o valor da anuidade está diminuindo de forma progressiva, cursos de música para iniciantes (e tudo isso de forma gratuita) e pela primeira vez está se falando em um plano de previdência para a classe musical. Mas sobre tudo isso, falarei em um próximo post...
Roland/Boss - Não há o que se falar das duas marcas e tudo o que escrever aqui será redundância. São os melhores no que fazem e ponto final. O que gostei foi que no catálogo de produtos eles colocaram o preço sugerido de cada pedal, teclado, amplificador e outros produtos. Enquanto a concorrência tem medo de falar de preço, eles mostram o preço no catálago. Coisa de quem sabe a qualidade que oferece.
2Play - Um novo site de relacionamento entre músicos. Seria uma espécie de Orkut, voltado para a música. No site o músico tem a possibilidade de comercializar a sua música sem a interferência de intermediários (leia-se, gravadoras). Já falei muito disso aqui no blog e citei bons exemplos como o Jamendo e a Trama Music. o 2Play ainda não é a grande solução para o roubo que as grandes gravadoras já fizeram aos músicos, mas é bom saber que temos iniciativas para mudar esse cenário.
Pontos Negativos
Nem tudo é 100% positivo, e algumas coisas foram negativas na feira:
- Editora Três - Ficou em uma parte na feira onde se concentravam as editoras. Não acrescentou nada para o evento. Por estar perto dos stands da Guitar Player e da Editora HMP (revista Cover Guitarra, site Canal do Músico e revista Batera) sempre tinha de passar em frente ao stand da Três. E em um espaço de 8m², eu chegava a ser abordado 5 vezes pelos vendedores chatos oferecendo "brindes" para te levar para dentro do stand e te vender assinaturas. A Francal, organizadora do evento, deveria ser mais rígida nesses casos, pois era o maior inconveniente. Teve um momento que não deu e acabei sendo um pouco grosso com um dos vendedores. Funcionou, porque eles marcaram o meu rosto e deixaram de me incomodar.
- Cinema - A parte de produção de eventos mostrou uma evolução imensa. Luzes, efeitos especiais e telões. Porém esses telões eram mais utilizados em demonstrações de filmes. Por ser uma feira de música, poderiam ter colocado alguns grandes shows.
- Alimentação - Como é caro fazer uma refeição dentro da feira!!! Acordei às 08:00, fui à feira e até às 16:00 eu não tinha me alimentado com nada. Resolvi almoçar. Pelo prato que pago R$18,00 no restaurante perto da empresa onde trabalho, tive de pagar R$30,00. Na fome em que estava, não tive outra opção.
- Transporte - O maior inconveniente para quem não vai de carro. O trajeto entre a Rodoviária do Tietê até o Expo Center Norte é longo pra quem vai andando e curto de carro. Para ir, da rodoviária até o Expo Center, desembolsei R$10,00 de um "bondoso" taxista. Na volta, só pelo taxímetro (pelas contas dos taxistas, iria pagar uns R$15,00). Entre pagar esse valor por um trajeto de 2 km e ir a pé até a rodoviária, optei pela segunda alternativa. Poderia ter algumas vans coletivas para resolver o problema.
Infelizmente, não tenho como comentar tudo no blog, mas apesar do que acabei de descrever, o saldo da feira foi positivo. É muito bom ver que o nosso mercado está crescendo e sendo valorizado. Prova disso foi a infinita quantidade de stands de marcas nacionais, além de citarmos que algumas delas como a Nig e a Meteoro estão crescendo no exterior.
Até o ano que vem. Estarei por lá novamente.
17/08/2009
A morte de um gênio
02/08/2009
Playinf For Change
É um dos poucos casos onde compro o CD e o DVD (que vou comprar mesmo) e pago o preço que for cobrado sem a sensação de que fui roubado. Iniciativas como essas devem ser realmente patrocinadas no mundo inteiro e nesse caso estou disposto a ajudar. Um amigo meu, leitor do meu blog me disse que iria baixar pra mim mas nesse caso vou comprar mesmo e abrir mão do que sempre defendo nos meus posts.
Só tenho a lamentar a inviabilidade de uma turnê mundial desse projeto por ser muito caro.
Nesse caso, vou me ajoelhar aqui no meu quarto e agradecer a Deus por ter criado algo tão maravilhoso e divino que é á música.
28/06/2009
Boas iniciativas no mercado musical
Tenho a cada dia me dedicado na busca de novas alternativas e conheço muitas outras que não vou comentar por agora para não ocupar muito espaço. Espero que com o tempo todas essas iniciativas tomem força e que possamos ver um mundo mais justo para os músicos e para o público também.
Um abraço.
07/06/2009
Tenho saudades do Backstreet Boys
08/04/2009
A volta aos velhos (e bons) tempos da música
Recentemente estive lendo uma entrevista que o saudoso Baden Powell concedeu para a revista Cover Guitarra, onde ele dizia como era diferente ser músico a algumas décadas atrás. Se por um lado não havia ainda acesso a boas escolas e boas metodologias de estudo para todos os músicos, existiam também aspectos que tornavam a vida de músico mais legal.
Uma das coisas que me chamou a atenção é que ele falava de uma época em que a música ainda não era dominada pelo império selvagem das grandes gravadoras. Powell contava nessa entrevista que quando ele, Vinícius de Moraes, Tom Jobim e tantos outros músicos compunham uma nova música, era só ir na TV e já apresentar ao público antes de gravar. Usando os termos do mundo corporativo de hoje, era uma forma de ter um feedback do público antes de lançar um material novo no mercado. Ler aquilo me trouxe um saudosismo de uma época que não vivi.
Mas infelizmente aquele tempo passou , e eu como muitos outros músicos, nasci em uma época onde se você fosse músico e não conseguisse um contrato com uma grande gravadora, estaria fadado ao ostracismo. Ostracismo esse que atingiu a mim e a milhares de músicos talentosos que conheci ao longo de meus 30 anos de vida. A TV e as rádios, antes grandes propagadoras da boa música, se venderam ao capitalismo cobrando das gravadoras o famoso “jabá” para veicular as músicas de determinado “artista”. As gravadoras, por sua vez, vendendo discos de vinil, fitas K-7 e posteriormente CD’s a preços absurdos e pagando uma quantidade ínfima aos músicos (isso além de terem sido responsáveis por lançar no mercado muitos artistas de qualidade duvidosa).
Foi uma época em que quem era músico não agüentava mais ouvir falar em “brodagem” (para os músicos mais novinhos, era uma expressão aportuguesada da palavra “brother” que significava virar puxa-saco de quem tinha contatos nessa lama social toda). A mesma coisa que os executivos de hoje chamam de “networking”. Lembro até de uma entrevista do já falecido Tim Maia onde o jornalista perguntou que conselho ele daria para quem quisesse gravar um disco; ao que de uma forma sarcástica ele respondeu: “pega um 38 e aponta na cabeça de um dono de gravadora”. Ou seja, depender da sorte.
Depois de ler aquela entrevista, cheguei à conclusão de que toda essa evolução tecnológica de hoje poderá nos levar de volta àqueles bons tempos. É só ver a quantidade de rádios de TV’s online existentes hoje, veiculando informações sem cobrar nada por isso. Basta lembrar também que hoje com um computador decente e bons softwares qualquer músico pode gravar o seu trabalho sem precisar arcar com o custo alto de grandes estúdios (e ainda fazer um trabalho com qualidade à altura desses mesmos estúdios).
É só ver também que (graças a Deus) estamos eliminando de vez uma época em que se fez muita música ruim pra encher um CD para pôr no mercado. Tal como na época em que se lançava um single, hoje você grava uma música e já pôe pra tocar nos “Youtubes” e “MySpaces” da vida, pra quem quiser ouvir aqui ou no Japão.
Fiquei muito feliz em saber que toda oportunidade que esse mercado diabólico, hostil e selvagem me tirou está em minhas mãos e que posso pegar novamente minha já empoeirada guitarra e divulgar meu trabalho pra quem quiser me ouvir.
Enfim, depois de ler aquela entrevista, fui dormir mais feliz.